Esses dias, minha esposa Vanessa e eu, acompanhados de meu cunhado Daniel e da minha concunhada Juliane, fomos dar um passeio em Buenos Aires. Foi daquelas viagens decididas sem muito pensar. Estávamos com vontade, entramos no site da Gol e tivemos sorte: achamos passagens a “130 pila” (gaúcho não coloca plural nessa unidade monetária que nem existe mesmo). Compramos as passagens, reservamos quartos no Residencial Da Vince, na Recoleta, e nos fomos, dia 17 de setembro, cheios da vontade de conhecer “mi Buenos Aires querido”. Foram menos de três dias por lá, mas valeu à pena.
Pernas pra que te quero
Pernas pra que te quero
Andamos muito pela capital argentina. Pela Recoleta e bairros vizinhos e Caminito e Puerto Madero... É muito bom circular por Buenos Aires. A impressão que se tem é de que é tranquilo. Se não é, nos arriscamos, pois passamos por várias ruas um tanto quanto escuras (algumas lembram aquelas mais sinistras do Centro de Porto Alegre). Mal chegamos na sexta e caímos na rua, para conhecer tudo o que podia. Como diria minha mãe, tínhamos que “aprudir” tudo (aprudir significa, mais ou menos, aproveitar, não perder nada, não desperdiçar).
À noite, no famoso obelisco |
Sem exageros
Como o tempo era curto e o dinheiro estava na mesma proporção, não fizemos lá muita
extravagância. No sábado, fizemos um mini-citytour com um taxista torcedor do Vélez Sarsfield, passando pela Casa Rosada, Catedral, Puerto Madero, La Boca e, como não poderia faltar, La bombonera e o Caminito, para comprar os “regalos” e “las artesanias”. Voltamos de ônibus para o hotel (leve moeda, caso queira andar em um deles, pois não tem cobrador) e saímos novamente, a pé, até o Hard Rock, também na Recoleta. Depois, jantamos em Puerto Madero (macarrão pra todo mundo, assim como na sexta-feira) e voltamos, mortos de cansados, dessa vez de táxi (é barato andar com esse meio de transporte lá, e os taxistas vão dos simpáticos aos antipáticos, passando pelos exóticos que conhecem cantores brasileiros que nunca ouvimos falar). No domingo, fomos a Tigre de trem (vale um destaque abaixo), retornamos de trem, descemos em Belgrano onde a Ju achou o seu abrigo da Adidas e pegamos um sub até o Centro (hora de comprar os alfajores para trazer para a família e mais alguns “regalitos”). Com uma sacolada nas mãos, fomos – caminhando, claro – até o hotel. Largamos tudo e, mais uma vez, pernas pra que te quero... A pé, achamos, depois de muito circular, o famoso Café Tortoni (pra quem acha que só tem coisas caras, uma boa notícia: tem pra todos os preços). Depois de comermos, sem aguentar mais caminhar, pegamos o táxi e voltamos para o hotel. No outro dia, o avião era bem cedo para Porto Alegre.
Como o tempo era curto e o dinheiro estava na mesma proporção, não fizemos lá muita
extravagância. No sábado, fizemos um mini-citytour com um taxista torcedor do Vélez Sarsfield, passando pela Casa Rosada, Catedral, Puerto Madero, La Boca e, como não poderia faltar, La bombonera e o Caminito, para comprar os “regalos” e “las artesanias”. Voltamos de ônibus para o hotel (leve moeda, caso queira andar em um deles, pois não tem cobrador) e saímos novamente, a pé, até o Hard Rock, também na Recoleta. Depois, jantamos em Puerto Madero (macarrão pra todo mundo, assim como na sexta-feira) e voltamos, mortos de cansados, dessa vez de táxi (é barato andar com esse meio de transporte lá, e os taxistas vão dos simpáticos aos antipáticos, passando pelos exóticos que conhecem cantores brasileiros que nunca ouvimos falar). No domingo, fomos a Tigre de trem (vale um destaque abaixo), retornamos de trem, descemos em Belgrano onde a Ju achou o seu abrigo da Adidas e pegamos um sub até o Centro (hora de comprar os alfajores para trazer para a família e mais alguns “regalitos”). Com uma sacolada nas mãos, fomos – caminhando, claro – até o hotel. Largamos tudo e, mais uma vez, pernas pra que te quero... A pé, achamos, depois de muito circular, o famoso Café Tortoni (pra quem acha que só tem coisas caras, uma boa notícia: tem pra todos os preços). Depois de comermos, sem aguentar mais caminhar, pegamos o táxi e voltamos para o hotel. No outro dia, o avião era bem cedo para Porto Alegre.
O Caminito é um dos lugares mais legais pelos quais passamos (alguns viajantes metidos torcem o nariz para o bairro, querendo dizer que é programa menor passar por lá). A atmosfera do lugar, com muitos turistas nas ruas comprando ou nos bares bebendo e comendo é muito agradável. Em alguns restaurantes, casais dançam tango ou grupos fazem apresentações de outras danças folclóricas. Tinha um moleque dançando malambo como poucos. No Caminito, é hora de comprar aquelas lembrancinhas para os parentes que não podem faltar em nenhuma viagem. Sua avó ficará feliz de ser lembrada, rapaz.
Parrillada
Mais bonito do que gostoso |
Tigre
Com um dia de sol, o lugar é quase perfeito |
Só tinha ouvido falar uma vez de Tigre, em uma reportagem do Jornal Hoje. No domingo, pegamos o trem (parece o de Porto Alegre, só que com aspecto de velho, mas barato) e fomos lá. A cidade fica na beira de vários canais do Delta do Rio Paraná e parece que os jovens todos de Buenos Aires vão pra lá. É muito agradével, com ruas arborizadas, um calçadão na beira de um dos canais ótimo para caminhar, pequenas praças, casas e restaurantes bonitos. O que destoa de tudo é, justamente, os canais... A água é preta, suja, poluída demais. Peixes mortos boiando e um cheiro ruim, em algumas partes. Mas, mesmo com isso, recomendo a quem for em Buenos Aires, tirar um dia para dar um passeio em Tigre. Só não recomendo o passeio de barco pelos canais. Não achei a menor graça, embora passe por locais bonitos. Vale mais a pena caminhar.
Dieguito é Deus
Tentamos roubar a taça do Maradona |
Alfajor
O alfajor está para a Argentina assim como o acarajé está para a Bahia ou o churrasco para os gaúchos. É impossível contar quantas marcas tem do produto nas lojas. São muitas (aliás, o que tem de loja que vendem doces por lá é uma grandeza). Experimentei e gostei de dois, em especial: do famoso Havanna e do El Cachafaz. Achei os dois muito bons, mas parecia que o Cachafaz era melhor. Só que acabei trazendo o Havanna, por ser famoso. Pra quem não sabe, uma revelação: o alfajor branco da Havanna não é coberto com chocolate branco, mas sim por um merengue. Não gostei! Falando em não gostar, o alfajor de marmelada da mesma marca também é coberto por tal merengue. Já o de café é muito bom.
O alfajor está para a Argentina assim como o acarajé está para a Bahia ou o churrasco para os gaúchos. É impossível contar quantas marcas tem do produto nas lojas. São muitas (aliás, o que tem de loja que vendem doces por lá é uma grandeza). Experimentei e gostei de dois, em especial: do famoso Havanna e do El Cachafaz. Achei os dois muito bons, mas parecia que o Cachafaz era melhor. Só que acabei trazendo o Havanna, por ser famoso. Pra quem não sabe, uma revelação: o alfajor branco da Havanna não é coberto com chocolate branco, mas sim por um merengue. Não gostei! Falando em não gostar, o alfajor de marmelada da mesma marca também é coberto por tal merengue. Já o de café é muito bom.
Da hermana não sei, mas a parrillada uruguaia também me decepcionou pacas. E pela tua descrição, é a mesma coisa.
ResponderExcluirQuanto à Parrillada, foi a maior decepção gastronômica que já tive, linda, tentadora, mas não saborosa...Para o meu alento este foi o único dissabor desta viagem que recomendo a todos. Uma dica: não planeje muito, vá!!
ResponderExcluirNesta loja do Boca, logo que se chega na entrada há uma placa escrito: "No aceptamos malos comentarios acerca de Maradona"...os hermanos adoram o Dieguito hehehe...muito legal o estádio, que fica no bairro mais interessante ainda, o Caminito!!
ResponderExcluirMas ah!!! Esse blog já está nos meus favoritos. :) Buenos Aires, tudo de bom!!! Abraço DJ!!!
ResponderExcluirConcordo com o Daniel, dentro do possível, não planeje muito, apenas vá. Assim as expectativas são superadas e a lembraça do passeio fica para sempre!
ResponderExcluirPara quem pretende ir à Tigre segue uma dica:o passeio de barco não é tão interessante quanto parece. Prefira ficar em terra e curta mais a cidade.