Tive que fazer uma "gambiarra", pois não tenho fotos da cidade. Então peguei o pdf das matérias, fiz print screen, joguei no paint e consegui esse resultado. Se não tá lá muito bom, pelo menos serve para dar uma ideia do lugar, que é muito lindo. Ah! As fotos originais são do fotógrado Dago Nogueira (Dago, se tiver fotos desta viagem, me manda aí de Jundiaí).
Ilha de 500 anos
Terceira cidade mais antiga do país, São Francisco do Sul respira história por suas ruas e casarios
Quando Binot Paulmier de Gonneville perdeu-se da rota que deveria levá- lo à Índia e aportou na Ilha de São Francisco do Sul com sua nau L’Espoir, em 1504, não imaginou que estava escrevendo o primeiro capítulo da história catarinense.
Mais antigo município de Santa Catarina e terceiro mais velho do Brasil, a cidade comemorou no início do ano passado os seus cinco séculos de existência.Hoje, 501 anos depois da chegada do navegador francês e sua tripulação, outro tipo de forasteiro invade a ilha no Litoral Norte: turistas que buscam a história e as belezas naturais do lugar.
Para começar, o Centro Histórico, com 150 casas tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional, não pode ser deixado de lado. O casario antigo compõe com o mar da Baía de Babitonga um cenário bucólico que faz o turista retornar a 1658, época em que os portugueses comandavam a ilha. É impossível não imaginar ali a chegada e a partida das velhas embarcações lusitanas.
O sol se encondendo por detrás dos morros no final de tarde, os bancos antigos de madeira e as luminárias de ferro ajudam a pintar um quadro de rara beleza. Um passeio pelo Centro leva ao Mercado Público, ao Museu do Mar, à Igreja Nossa Senhora da Graça e ao Museu Histórico Municipal. Os locais recontam a história da cidade, do Estado e do país.
Tirei o título original de cima da página para ficar melhor de ver |
Visual a bordo
Tanto na parte continental como na insular, São Francisco do Sul pode ser melhor vista a bordo do barco Príncipe de Joinville III. O passeio começa na entrada do canal com a Praia de Capri, onde os carros são proibidos de trafegar, o que a torna ideal para a criançada brincar nas suas águas calmas. As praias dos Ingleses, da Figueira, do Calixto e do Salão formam o Balneário Paulas. No Leste, ficam as praias do Ervino, Grande do Ervino e Grande. Na ponta Norte, uma enseada formada entre o Morros da Petrobras e a Ponta José Dias acolhe as praias de Itaguaçu, Ubatuba e Enseada. Dali, se vê o Arquipélago da Paz, com suas pequenas ilhas e um bom número de bares e restaurantes. Mas fôlego mesmo exige a subida do Morro da Petrobras, com seus 227 degraus.
Navegar é preciso
Uma rápida olhada no acervo do Museu Nacional do Mar, no Centro Histórico de São Francisco do Sul, é suficiente para entender a magia que sempre cercou a navegação no mundo. A área de 10 mil metros quadrados reúne embarcações de cada uma das regiões brasileiras e suas evoluções. Cenários, vídeos, painéis e fotografias mostram a paixão dos navegadores da Escola de Sabres, que tinham como lema “navegar é preciso, viver não é preciso”. Entre as peças, estão uma réplica da nau L’Espoir, do comandante Gonneville, do barco Seival que Garibaldi usou para invadir Santa Catarina na Revolução Farroupilha (1839), além do barco Paraty, usado por Amyr Klink para atravessar o Atlântico. O Museu é aberto de terça a domingo, das 10h às 20h.
Cadê a ponte?
A pergunta é quase automática. O visitante que chega pela primeira vez à Ilha São Francisco do Sul vê que não existe uma ponte ligando o continente à parte insular. Isso se deve ao aterro que foi feito no Canal do Linguado para a passagem da BR-280, estrada de acesso à ilha. A abertura do canal e a construção de uma ponte estão sendo estudadas para aumentar a capacidade de tráfego da rodovia.
Saudade da Prainha
Sentado sobre uma pedra no Morro do Sambaqui, em São Francisco do Sul, Alessandro Magalhães contempla o mar quebrando nas rochas. Às suas costas, as areias finas da Praia da Saudade - conhecida como Prainha pelos nativos e assim chamada nas placas de sinalização - estão tomadas de pessoas, que aproveitam os últimos raios de sol numa tarde de Verão. Paulista radicado em Foz do Iguaçu, o fotógrafo de 25 anos também surfa. Há quatro anos, passa suas férias ali.
– Aqui é o lugar para admirar a natureza e pegar uma onda – resume.
Um dos lugares mais movimentados da Ilha, a Prainha realmente chama a atenção pela sua beleza. A pequena extensão de areia entre os morros da Petrobras e do Sambaqui lota de belas mulheres. Nos arredores, o verde das águas se mistura com o tom das matas e o colorido dos guarda-sóis. No ar, os parapentes completam o cenário que fazem
especial este pedacinho de São Francisco.
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