Em Fernando de Noronha

Em Fernando de Noronha
Morro Dois Irmãos, o mais famoso cartão-postal de Noronha. Um paraíso

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Bleu, Blanc, Rouge

 
O famoso e fotografado Louvre e o nem tão famoso,
mas muito fotografado Jacques

Meu amigo Jacques, que já havia me mandado fotos e um textinho interessante da China, agora colabora novamente com o nosso blog, com imagens e seus comentário de viajante atento sobre Paris, o destino turístico mais apreciado do mundo inteiro. Espero que gostem. Eu gostei.


Ao contrário do que falei da China, o custo de se viver ou passear em Paris é altíssimo. Subir na torre Eiffel ou no Arco do Triunfo: 15 Euros. Os outros lugares: em torno de 10 euros. Um almoço, então, nem se fala... Se tiver carne, vai a 70 euros tranquilo, tranquilo...

Paris Velha, como é chamado o antigo centro, é bem pequena. Mesmo assim, conta com 265 estações de metrô. Você olha para o lado e vê uma entrada para o metrô (chega a ter uma de cada lado da rua.)

Saint Madeleine (quem será o papagaio de pirata?)
É apenas uma comodidade, porque as coisas são todas pertinhas umas das outras.Num sábado eu saí do hotel caminhando e fui a pé, por ordem: Ópera Garnier, Gallerie Laffayete, Museu do Louvre, Catedral de Notre Dame (tá...essa fica contramão), voltei por um enorme jardim que não lembro o nome, passei pelo Louvre novamente, Obelisco Central (monumento à queda da Bastilha), Catedral de Saint Madeleine, atravessei a Avenida Champs Elysées, fui ao Arco do Triunfo, depois até a Torre Eiffel. Tudo isso parando e admirando. Levei umas sete horas, mas não andei mais do que cinco quilômetros.


Pose no Rio Sena
Outro lugar legal é a Catedral de Sacre Creur, mas essa é melhor ir de metrô. Ela fica perto do Stade de France, onde foi o final da copa de 1998. E para ter uma visão diferente, uma sugestão é um passeio de barco pelo Rio Sena. Custa nove euros e atravessa a cidade.
Se você pretende fazer uma viagem para a Europa, indico Paris. Em poucos dias, se conhece tudo e ainda pode se dar um pulinho em Londres pelo Eurostar, trem que atravessa o Canal da Mancha.


Champs Elysés Avenue


Jacques e Napoleão no seu mausoléu (do Napoleão,
que, vamos combinar, está caidaço nessa foto)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Passe 12 dias inesquecíveis em Aysén, no Chile, com tudo pago

Essa é apenas uma das paisagens do lugar
Que tal passar 12 dias com tudo pago em Aysén, no sul chileno? Gostou da ideia? Então participe do concurso que vai levar uma pessoa e um acompanhante para conhecer as belezas da região.

Para concorrer à viagem inesquecível é preciso entrar no site
http://www.exploreaysen.
com
ou http://www.recorreaysen.cl até o dia 17 de dezembro, preencher a ficha de inscrição e mandar um vídeo de 30 a 50 segundos, dizendo porque você merece conhecer Aysen. Podem participar, pessoas residentes no Brasil, Chile, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Inglaterra e França. Os trabalhos serão julgados por uma comissão formada por representantes do Serviço Nacional de Turismo do Chile (Senatur) e do Diretório Público Privado de Turismo da Região de Aysen, além do diretor audiovisual Eduardo Bertrán. A data de divulgação do vencedor será no dia 17 de dezembro. Que grande presente de Natal, não é mesmo? Então seja o seu próprio Papai Noel e participe!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A singela e linda Costa da Lagoa

Se for a Ilha, não deixe de ir lá
Morei em Florianópolis durante quatro anos e fui, em férias, algumas vezes para a lá. Posso dizer que conheço relativamente a cidade. Sempre que me perguntam um lugar legal para ir na Ilha de Santa Catarina, eu recomendo um almoço na Costa da Lagoa (eu indico o Restaurante Índio, mas tem vários outros que devem ter a comida tão boa quanto).

De barco ou a pé
Pra começar, só se chega à Costa de barco ou por uma trilha, a partir da localidade do Canto dos Araçás (outro lugar lindo da Ilha, pouco divulgado - fica descendo o Morro da Lagoa, antes de chegar no Centrinho, à esquerda). Pela trilha eu nunca fui, mas, pelo que sei, tem paisagens muito interessantes.


Barcos levam e trazem os passageiros
Para quem tem pressa ou não gosta muito de andar de barco, o ideal é pegar o transporte no Terminal Lacustre Luiz Osvaldo d'Acampora, no Rio Vermelho (passando a entrada para a Barra da Lagoa, siga uns três quilômetros e entre a esquerda. Tem uma placa na rodovia, indicando a entrada. Depois, é só andar um pouco por uma estrada de chão para chegar no terminal. Tem um amplo estacionamento). Por ali, o barco chega rapidinho à Costa (deve dar uns 15 minutos, nunca cronometrei). Daí, você diz para o barqueiro que quer ficar no Índio ou confia na sorte e desde em algum dos tantos restaurantes. A "passagem" custa R$ 6,40, por pessoa, ida e volta. Só recomendo não ir muito tarde, pois, mesmo no Verão, o serviço encerra relativamente cedo.


Singrando, tranquilo, pelas águas da Lagoa
O outro roteiro é a partir do Terminal Rute Bastos de Oliveira, no Centrinho da Lagoa, bem junto a ponte. O barco demora cerca de uma hora para fazer todo o trajeto (mas bem antes já é possível descer). A embarcação navega costeando o morro que termina, em muitas partes, dentro da própria lagoa. A paisagem compensa qualquer desconforto com o matraquear do motor e com o cheiro de óleo que incomodam um pouco. O interessante são as "paradas" que tem ao longo do trajeto. Como não tem ônibus para lá, aqueles que não tem o próprio barco pegam o transporte coletivo. Os passageiros embarcarm e desembarcam em trapiches que, no final, são cobertos
(a maioria) para evitar que as pessoas peguem chuva ou sol.
Pelo terminal da Lagoa, a passagem também custa R$ 6,40. No Verão, tem uma barca executiva, mais confortável. Mas, nesse caso, o valor vai para R$ 10.


Parada (ponto) dos "ônibus"
A vista e a comida valem à pena
Já na Costa da Lagoa, é a hora da contemplação. Vale a pena escolher um restaurante e, enquanto se espera o pedido, ficar observando a paisagem, o contraste do verde dos morros com o azul do céu e da Lagoa . De vem em quando, algum peixe salta pra fora da Lagoa ou alguma gaivota dá um rasante sobre o espelho d'água (isso quando não pousa quase em cima da sua mesa, esperando um petisco). 
Quem tiver com vontade de dar uma caminhada, tem uma pequena cachoeira, com acesso fácil. Mas, nesse caso, é preciso que não tenha um período muito grande sem chuvas, pois a queda d'água praticamente some com uma estiagem prolongada.


Carapeba, robalo, pirão, cerveja... Precisa mais?
Para comer, a dica é pedir um camarão à milanesa (o do Índio é o melhor que comi na Ilha) ou, quem sabe, uma carapeba frita. Isso para aperitivar, acompanhado daquela cervejinha. Como prato principal, um robalo com molho de camarão, acompanhado de arroz, fritas e de pirão (assim como na maioria dos lugares de Floripa, os pratos dão para duas pessoas).

 
A vista vale à pena
 Depois de comer, se o tempo permitir e não der aquela preguiça por causa da comida, vale mais uma caminhada ou, simplesmente, ficar sentado, apreciando a paisagem. No fim da tarde, é hora de pegar o barco novamente e ir embora (quem quiser, pode até mesmo ficar em alguma das pousadas na Costa, mas, nesse caso, é preciso agendar antes).

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Da linda Serra Catarinense


Estrada serpenteia pelo morro acima

Meu amigo Marquinhos Raupp pegou a família no feriado de 20 de setembro (Dia da Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul) e fez uma viagem para Timbé do Sul, em Santa Catarina. Ele aproveitou também para subir a Serra do Corvo Branco, por uma estrada de chão batido que liga Grão Pará a Urubici.


O paraglider foi junto
Em Timbé, ele aproveitou para conhecer a paisagem lá do céu, no seu paraglider (ele sempre gostou de se aventurar. Agora, "tá como pinto no lixo"). O município tem um dos melhores pontos de voo livre do país, no Morro da Antena, quase na divisa com o Rio Grande do Sul. Lá, todos os anos, é realizado um festival com os praticantes de asa delta, paraglider e o que mais inventarem, sem motor, para flanar pelos céus.


Do céu, a vista é ainda mais bonita

Os praticantes de voo livre fazem o pouso no Balneário Poço do Caixão (se tudo der certo, claro). Por lá passa o Rio Serra Vermelha, que forma uma enorme piscina natural. Marquinhos diz que a água é cristalina. Na foto, aparece escura, pois é fundo no local.


Se for tomar um banho, cuidado! É fundo


Na estrada, com cuidado

Se o voo foi bom, show mesmo, diz meu amigo, foi pegar a SC-439. Para quem conhece a Serra do Rio do Rastro, em Lauro Müller/Orleans, uma comparação: a Serra do Corvo Branco é ainda mais impressionante. São 30 quilômetros de estrada, cortando as paisagens serranas de Santa Catarina. Apenas seis quilômetros são asfaltados, quase em Urubici (a saber, na cidade com o ponto mais frio do Brasil, o Morro da Igreja). Em determinada parte, a estrada passa por um paredão de rochas com 90 metros de altura. É o maior corte na pedra feito no Brasil. Marquinhos diz que o local ainda não é muito conhecido, provavelmente pela falta de estrutura para o turismo, mas recomenda a todos pegar a estrada e ir conhecer.

Família faz pose com a estrada como moldura


Pelo caminho, muitos são os cartões-postais

Veja uma linda galeria de fotos sobre Urubici em http://url4t.com/hb3

Mais sobre a Serra do Corvo Branco e Urubici em http://url4t.com/2Og e http://url4t.com/

Conheça um pouco mais sobre Timbé do Sul: http://url4t.com/aoS

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A gigantesca e impressionante China

Hoje temos em nosso blog a primeira postagem "intercontinental". Amigo dos tempos beeeeeeem antigos, o Jacques (Armindo Jacques dos Santos, mas poucos o conhecem pelo primeiro nome) me mandou algumas fotos de uma viagem que ele fez pela China e um texto com algumas impressões deles sobre o país. Gostei muito da maneira como ele descreve o lugar. Espero que vocês também curtam.

Fotos na Muralha da China.
Não poderia faltar, não é mesmo?
 Todos falam que Paris é a cidade dos sonhos, e é muito bonita mesmo. Mas, culturalmente, a China é que é a "experiência" mesmo.

Primeiro,  quase tudo que se ouve no Brasil sobre pobreza, sujeira, falta de educação, etc não é verdade.





Comidas exóticas?
Bom... As comidas são apimentadas e diferentes, então se passa fome antes de se adaptar, mas aqueles escorpiões, cobras, baratas, gafanhotos, cavalos-marinhos e outros bichos você só encontra em lugares específicos, não é comum.

Shangai impressionante
Shanghai é, talvez, hoje a cidade que mais cresce no mundo. Já tem 15 milhões de automóveis e os prédios que surgem todos os dias são de uma beleza arquitetônica impressionante. As pessoas são receptivas, alegres e educadas.

Marcando presença com a camiseta do Brasil

A moderna e cultural Beijing (ex Pequim)
Beijing é uma cidade moderna também (não tanto quanto Shanghai), mas tem muito mais história. A cidade proibida, o Lama Temple, a praça da paz celestial, os museus... tudo gigante.


Paradinha para uma oração

No centro do país, Wuhan
Wuhan é uma cidade no centro do país (ela forma junto com Beijing e Shanghai um triângulo geográfico e cada aresta tem 2000 quilômetros). Tem 9 milhões de habitantes (parece que nenhuma cidade lá tem menos de 1 milhão) e se percebe as pessoas trabalhando felizes (das 8h às 17h), os shoppings e parques lotados, a universidade com 20 mil alunos estudando em tempo integral.

No fundo, a bandeira chinesa

Eles conhecem a própria história
Conversei com umas amigas que parecem saber tudo de história chinesa (mais de 5 mil anos) enquanto no Brasil, os estudantes não sabem quem foi D. Pedro I.

O dinheiro
Um brasileiro na China com dinheiro nosso é quase um milionário. Numa noite de muita fome e vontade de comer algo saboroso, fui ao Mc Donald´s e disse: "Me dá um nº 1, um nº 3, um chocolate quente (tava muito frio em dezembro), um Mc Lanche Feliz e duas sobremesas de abacaxi. A conta: 30 Yuans (equivalente a R$ 7), mais ou menos o preço que se paga pra andar de táxi por uma meia hora.

O difícil mandarim
Falar e escrever mandarim? Esquece... Tentei muito, mas é difícil. Me correspondo por e-mail com algumas amigas de lá e ainda aprendo um pouco mais pela internet, mas requer muita dedicação.

Será que ele entendeu o que as chinesas falaram




quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Das matérias da Revista de Verão - 2

Dando sequência à série de matérias que fiz na Revista de Verão, do jornal Diário Catarinense, entre dezembro de 2004 e fevereiro de 2005, posto hoje um texto sobre São Francisco do Sul.


Tive que fazer uma "gambiarra", pois não tenho fotos da cidade. Então peguei o pdf das matérias, fiz print screen, joguei no paint e consegui esse resultado. Se não tá lá muito bom, pelo menos serve para dar uma ideia do lugar, que é muito lindo. Ah! As fotos originais são do fotógrado Dago Nogueira (Dago, se tiver fotos desta viagem, me manda aí de Jundiaí).


Ilha de 500 anos
Terceira cidade mais antiga do país, São Francisco do Sul respira história por suas ruas e casarios

Quando Binot Paulmier de Gonneville perdeu-se da rota que deveria levá- lo à Índia e aportou na Ilha de São Francisco do Sul com sua nau L’Espoir, em 1504, não imaginou que estava escrevendo o primeiro capítulo da história catarinense. 

Mais antigo município de Santa Catarina e terceiro mais velho do Brasil, a cidade comemorou no início do ano passado os seus cinco séculos de existência.Hoje, 501 anos depois da chegada do navegador francês e sua tripulação, outro tipo de forasteiro invade a ilha no Litoral Norte: turistas que buscam a história e as belezas naturais do lugar.

Para começar, o Centro Histórico, com 150 casas tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional, não pode ser deixado de lado. O casario antigo compõe com o mar da Baía de  Babitonga um cenário bucólico que faz o turista retornar a 1658, época em que os portugueses comandavam a ilha. É impossível não imaginar ali a chegada e a partida das velhas embarcações lusitanas.
O sol se encondendo por detrás dos morros no final de tarde, os bancos antigos de madeira e as luminárias de ferro ajudam a pintar um quadro de rara beleza. Um passeio pelo Centro leva ao Mercado Público, ao Museu do Mar, à Igreja Nossa Senhora da Graça e ao Museu Histórico Municipal. Os locais recontam a história da cidade, do Estado e do país.


Tirei o título original de cima da
página para ficar melhor de ver













Visual a bordo
Tanto na parte continental como na insular, São Francisco do Sul pode ser melhor vista a bordo do barco Príncipe de Joinville III. O passeio começa na entrada do canal com a Praia de Capri, onde os carros são proibidos de trafegar, o que a torna ideal para a criançada brincar nas suas águas calmas. As praias dos Ingleses, da Figueira, do Calixto e do Salão formam o Balneário Paulas. No Leste, ficam as praias do Ervino, Grande do Ervino e Grande. Na ponta Norte, uma enseada formada entre o Morros da Petrobras e a Ponta José Dias acolhe as praias de Itaguaçu, Ubatuba e Enseada. Dali, se vê o Arquipélago da Paz, com suas pequenas ilhas e um bom número de bares e restaurantes. Mas fôlego mesmo exige a subida do Morro da Petrobras, com seus 227 degraus.


Navegar é preciso
Uma rápida olhada no acervo do Museu Nacional do Mar, no Centro Histórico de São Francisco do Sul, é suficiente para entender a magia que sempre cercou a navegação no mundo. A área de 10 mil metros quadrados reúne embarcações de cada uma das regiões brasileiras e suas evoluções. Cenários, vídeos, painéis e fotografias mostram a paixão dos navegadores da Escola de Sabres, que tinham como lema “navegar é preciso, viver não é preciso”. Entre as peças, estão uma réplica da nau L’Espoir, do comandante Gonneville, do barco Seival que Garibaldi usou para invadir Santa Catarina na Revolução Farroupilha (1839), além do barco Paraty, usado por Amyr Klink para atravessar o Atlântico. O Museu é aberto de terça a domingo, das 10h às 20h.


Cadê a ponte?
A pergunta é quase automática. O visitante que chega pela primeira vez à Ilha São Francisco do Sul vê que não existe uma ponte ligando o continente à parte insular. Isso se deve ao aterro que foi feito no Canal do Linguado para a passagem da BR-280, estrada de acesso à ilha. A abertura do canal e a construção de uma ponte estão sendo estudadas para aumentar a capacidade de tráfego da rodovia.

 


Saudade da Prainha

Sentado sobre uma pedra no Morro do Sambaqui, em São Francisco do Sul, Alessandro Magalhães contempla o mar quebrando nas rochas. Às suas costas, as areias finas da Praia da Saudade - conhecida como Prainha pelos nativos e assim chamada nas placas de sinalização - estão tomadas de pessoas, que aproveitam os últimos raios de sol numa tarde de Verão. Paulista radicado em Foz do Iguaçu, o fotógrafo de 25 anos também surfa. Há quatro anos, passa suas férias ali.


– Aqui é o lugar para admirar a natureza e pegar uma onda – resume.


Um dos lugares mais movimentados da Ilha, a Prainha realmente chama a atenção pela sua beleza. A pequena extensão de areia entre os morros da Petrobras e do Sambaqui lota de belas mulheres. Nos arredores, o verde das águas se mistura com o tom das matas e o colorido dos guarda-sóis. No ar, os parapentes completam o cenário que fazem
especial este pedacinho de São Francisco.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A mais recente viagem foi pelo paraíso

Olá, caros amigos!

Estava há uma semana inteira sem postar nada. Mas tem um motivo pra lá de justificável.

Por uma sorte destas que a gente tem vez por outra na vida, fui convidado para passar seis agradáveis dias em Fernando de Noronha. A Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) organizou um famtour e um fampress e eu, a convite da Ambiental e representando a Jaime Bórquez e Associados (empressa para qual realizo um trabalho freelancer) fui brindado com agradáveis dias na Ilha. E que dias! E que lugar!

Fiz passeios de barcos, conheci praias paradisíacas, experimentei o planasub e realizei um dos meus sonhos, que era fazer mergulho com o cilindro de oxigênio. Foi fantástico! A sensação de respirar embaixo da água é difícil de descrever. Ver os peixes multicoloridos de perto, quase podendo tocá-los, é, sim senhores, inesquecível. Obrigado, Pernambuco.

O arquipélado de Fernando de Noronha é, usando um batido clichê, paradisíaco mesmo. E o turismo realizado por lá merece elogios. Mas como eu pretendo escrever uma matéria para oferecer a veículos especializados ou caderno de viagens de jornais, vou parando por aqui. Assim que tiver algo publicado, prometo que posto no blog. Por enquanto, deixo umas fotos.

Ah! E não se esqueçam de comentar.
 
Vista da Praia do Meio e Praia da Conceição.
Ao fundo, o Morro do Pico
 














 
O famoso cartão-postal: Morro Dois Irmãos visto
do Forte São João Batista




Baía dos Porcos. Que água maravilhosa!















Praia do Sancho. Sem palavras!




















Praia do Cachorro















Atobás. Muito mansos













 
Pronto para mergulhar. Que momento!


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Das matérias da Revista de Verão - 1

Entre dezembro de 2004 e fevereiro de 2005 fui contratado pelo jornal Diário Catarinense, do Grupo RBS, para fazer um trabalho verdadeiramente difícil: andar pelas praias do Litoral de Santa Catarina fazendo matérias. Realmente, um trabalho que poucos gostariam de fazer. Mas eu encarei!

Uma das primeiras matérias que fiz foi no Ribeirão da Ilha, no Sul da Ilha de Santa Catarina. Lugar calmo, pouco conhecido, com boa parte do casario antigo preservado. Me chamou muito a atenção, tanto que, toda vez que vou a Floripa, procuro voltar lá.

Então, coloco uma matéria, com uma reprodução da página 7 da Revista de Verão do DC do dia 10 de janeiro de 2005 e algumas fotos minhas, que tirei depois. As fotos do jornal é do grande Ricardo Wolffenbüttel.


Convite ao sossego

A vida passa tranqüila no Ribeirão da Ilha. Pelas ruas da comunidade no Sul da Capital, colonizada por imigrantes açorianos que chegaram em Santa Catarina a partir de 1748, os moradores mantêm os costumes e a vida pacata de seus ancestrais. Não raro, o ribeironense cumprimenta os que passam, mesmo sem nunca ter visto antes.

Os pescadores,  em suas canoas esculpidas com o tronco da garapuvu, jogam e retiram a rede do mar com a mesma paciência e esperança que seus avós.  Muitas da casas ostentam a arquitetura dos primeiros imigrantes, com a fachada sem curvas e que avança até
o espaço que seria das calçadas. Conservadas, as residências são pintadas em diferentes tonalidades, resultando num emaranhado de cores ao longo da rua principal. Algumas ostentam no alto da fachada o ano em que foram construídas.

A igreja, dedicada à Nossa Senhora da Lapa, é de 1806. Não fossem dois alto-falantes em uma das torres, seria possível dizer que ela tinha se perdido no tempo, tamanha é a conservação das características originais, com janelas nas laterais bastante altas e as tradicionais telhas de barro. Na frente do templo, a tranqüila Praça Hermínio Silva é um convite ao sossego e à preguiça.

Um pouco da história da imigração açoriana também pode ser conhecida no Ecomuseu. Guias especializados orientam a visita e contam como eram a vida e os costumes dos primeiros colonizadores.



À sombra das amendoeiras

Beber uma cerveijnha embaixo dessas árvores é muito bom
A passagem pelo Ribeirão de Ilha não deve se limitar aos casarios antigos e ao museu. A praia calma, de areias grossas, cobertas de conchas, e o mar de águas claras também merecem ser apreciados e, mais do que isso, desfrutados.
À beira-mar, as sombras das amendoeiras, não por acaso chamadas de sombreiros pelos moradores, são refúgios para os que querem se refrescar.
O Ribeirão é famoso ainda por seus bares e restaurantes com pratos típicos e
com ostras. A comunidade é um grande produtor do molusco.
As artes chamam a atenção. Os turistas podem comprar objetos em palha, cerâmica e argila. As peças remetem ao folclore açoriano, como terno de reis, festa do Divino e boi-de-mamão.



Tão lindo quanto o pôr-do-sol do Guaíba




Casario antigo ainda é conservado















Olholhó.. Ixpia outras fotos do Ribeirão na minha galeria no Picasa, ixtepô

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mi Buenos Aires Querido

Esses dias, minha esposa Vanessa e eu, acompanhados de meu cunhado Daniel e da minha concunhada Juliane, fomos dar um passeio em Buenos Aires. Foi daquelas viagens decididas sem muito pensar. Estávamos com vontade, entramos no site da Gol e tivemos sorte: achamos passagens a “130 pila” (gaúcho não coloca plural nessa unidade monetária que nem existe mesmo). Compramos as passagens, reservamos quartos no Residencial Da Vince, na Recoleta, e nos fomos, dia 17 de setembro, cheios da vontade de conhecer “mi Buenos Aires querido”. Foram menos de três dias por lá, mas valeu à pena.


Pernas pra que te quero

Andamos muito pela capital argentina. Pela Recoleta e bairros vizinhos e Caminito e Puerto Madero... É muito bom circular por Buenos Aires. A impressão que se tem é de que é tranquilo. Se não é, nos arriscamos, pois passamos por várias ruas um tanto quanto escuras (algumas lembram aquelas mais sinistras do Centro de Porto Alegre). Mal chegamos na sexta e caímos na rua, para conhecer tudo o que podia. Como diria minha mãe, tínhamos que “aprudir” tudo (aprudir significa, mais ou menos, aproveitar, não perder nada, não desperdiçar).


À noite, no famoso obelisco
Sem exageros

Como o tempo era curto e o dinheiro estava na mesma proporção, não fizemos lá muita
extravagância. No sábado, fizemos um mini-citytour com um taxista torcedor do Vélez Sarsfield,  passando pela Casa Rosada, Catedral, Puerto Madero, La Boca e, como não poderia faltar, La bombonera e o Caminito, para comprar os “regalos” e “las artesanias”. Voltamos de ônibus para o hotel (leve moeda, caso queira andar em um deles, pois não tem cobrador) e saímos novamente, a pé, até o Hard Rock, também na Recoleta. Depois, jantamos em Puerto Madero (macarrão pra todo mundo, assim como na sexta-feira) e voltamos, mortos de cansados, dessa vez de táxi (é barato andar com esse meio de transporte lá, e os taxistas vão dos simpáticos aos antipáticos, passando pelos exóticos que conhecem cantores brasileiros que nunca ouvimos falar). No domingo, fomos a Tigre de trem (vale um destaque abaixo), retornamos de trem, descemos em Belgrano onde a Ju achou o seu abrigo da Adidas e pegamos um sub até o Centro (hora de comprar os alfajores para trazer para a família e mais alguns “regalitos”). Com uma sacolada nas mãos, fomos – caminhando, claro – até o hotel. Largamos tudo e, mais uma vez, pernas pra que te quero... A pé, achamos, depois de muito circular, o famoso Café Tortoni (pra quem acha que só tem coisas caras, uma boa notícia: tem pra todos os preços). Depois de comermos, sem aguentar mais caminhar, pegamos o táxi e voltamos para o hotel. No outro dia, o avião era bem cedo para Porto Alegre.


Caminito
Hora de los regalos

O Caminito é um dos lugares mais legais pelos quais passamos (alguns viajantes metidos torcem o nariz para o bairro, querendo dizer que é programa menor passar por lá). A atmosfera do lugar, com muitos turistas nas ruas comprando ou nos bares bebendo e comendo é muito agradável. Em alguns restaurantes, casais dançam tango ou grupos fazem apresentações de outras danças folclóricas. Tinha um moleque dançando malambo como poucos. No Caminito, é hora de comprar aquelas lembrancinhas para os parentes que não podem faltar em nenhuma viagem. Sua avó ficará feliz de ser lembrada, rapaz.


Parrillada

Mais bonito do que gostoso
Chegamos ao Caminito decididos que iríamos nos esbaldar na parrillada, o assado típido da Argentina. Em vários restaurantes, o cheiro da carne era um convite. O visual, outro. Escolhemos um e entramos. Que decepção! Não sei se tivemos azar ou se todas são assim. Parece que os hermanos não colocam sal na carne de gado que, aliás, fica seca demais. De galinha, só veio um pedaço. O rim e as tripas não dão para encarar, de tão ruins. A morcilha (ou morcela) eu não consegui comer, mas é também questão de gosto pessoal (o Daniel mandou ver). Só gostei da “Cerveza Patagônia” e sua cor âmbar... pena que estava quente. Nunca mais a parrilhada me pega. Só se me convencerem que tivemos azar mesmo na nossa escolha.

  
Tigre
Com um dia de sol, o lugar é quase perfeito

Só tinha ouvido falar uma vez de Tigre, em uma reportagem do Jornal Hoje. No domingo, pegamos o trem (parece o de Porto Alegre, só que com aspecto de velho, mas barato) e fomos lá. A cidade fica na beira de vários canais do Delta do Rio Paraná e parece que os jovens todos de Buenos Aires vão pra lá. É muito agradével, com ruas arborizadas, um calçadão na beira de um dos canais ótimo para caminhar, pequenas praças, casas e restaurantes bonitos. O que destoa de tudo é, justamente, os canais... A água é preta, suja, poluída demais. Peixes mortos boiando e um cheiro ruim, em algumas partes. Mas, mesmo com isso, recomendo a quem for em Buenos Aires, tirar um dia para dar um passeio em Tigre. Só não recomendo o passeio de barco pelos canais. Não achei a menor graça, embora passe por locais bonitos. Vale mais a pena caminhar.


Dieguito é Deus

Tentamos roubar a taça do Maradona
Numa lojinha em frente a Bombonera, compramos chaveiros do Boca e do Inter com a forma da taça da Libertadores. Na hora de tirar uma foto com a estátua do Maradona, um cabeludo que atende na loja não deixou que eu ficasse atrás do Deus deles. Achou que tava encoxando o Dieguito. Tudo bem. Antes, eu havia perguntado para o taxista se poderia gritar “Maradona Maricón”. Achei que iria agradar, pois ele é torcedor do Vélez. Que nada! Ele fez uma cara e acho que só não mandou a gente descer porque precisava dos pesos da corrida.


Alfajor

O alfajor está para a Argentina assim como o acarajé está para a Bahia ou o churrasco para os gaúchos. É impossível contar quantas marcas tem do produto nas lojas. São muitas (aliás, o que tem de loja que vendem doces por lá é uma grandeza). Experimentei e gostei de dois, em especial: do famoso Havanna e do El Cachafaz. Achei os dois muito bons, mas parecia que o Cachafaz era melhor. Só que acabei trazendo o Havanna, por ser famoso. Pra quem não sabe, uma revelação: o alfajor branco da Havanna não é coberto com chocolate branco, mas sim por um merengue. Não gostei! Falando em não gostar, o alfajor de marmelada da mesma marca também é coberto por tal merengue. Já o de café é muito bom.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

100 acessos

Mas ah! 100 acessos.
Todo número redondo (100, 1000, 10000...) precisa ser comemorado. Então, vai esse pequeno post.

E peço desculpas aos "leitores". Hoje fiquei sem internet em casa o dia inteiro. Só à noite o meu amigo Pedrinho veio aqui e deu um jeito. Mas não deu mais tempo de colocar nada legal. Amanhã, prometo colocar mais algo.

Ah! E não se esqueça de postar um comentário.
Abraços, moçada

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Temos a primeira colaboração

Vista dos Aparados da Serra é fantástica
Olha só, amigos internautas...

Meu amigo Fabiano Schardosim, gaiteraço flor de bagual que toca no Te Arremanga, me mandou várias fotos de um passeio que fez a Cambará do Sul com sua esposa Lezinha. O vivente se impressionou com as paisagens dos Campos de Cima da Serra, principalmente os cannions e quedas d'água. Fabiano recomenda conhecer a Cachoeira dos Venâncios, na estrada que leva a Jaquirana, e faz um comentário: "Não precisa sair do Rio Grande do Sul para conhecer lugares bonitos". É verdade!

Um pouco mais de Cambará você pode conhecer em http://www.bemtevibrasil.com.br/aparados.html.

Um banho na Cachoeira dos Venâncios
é muito bom. Mas não no inverno!


domingo, 31 de outubro de 2010

De quem anda por aí

Bueno, internautas do mundo.

Gosto de viajar. E quem não gosta, não é mesmo? Deve ter alguns que não, como em tudo na vida, mas não vamos entrar nesse mérito...

Peguei emprestado o título de uma música do compositor gaúcho Alex Silveira e criei este blog: De quem anda por aí. Aqui, falaremos das viagens que fiz (poucas) e que farei (espero que muitas), do que tenho lido na internet e em revistas, e também do que amigos e internautas me encaminharem para ser publicado: textos, dicas, críticas (construtivas, ok?), experiências, roteiros, enfim, tudo o que envolva o universo do turismo. Espero que todos gostem.

Um grande abraço a todos e vamos fazer juntos um blog bem legal e diferente.